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quarta-feira, 23 de março de 2011

Tenho muita dificuldade em conter-me nestas coisas.

Uma mãe-amiga foi de viagem e comentou que estava muito aflita com saudades dos filhos.
Eu sempre a tentar relativizar e brincar com a situação. Mas caramba, eu sou mesmo a favor de se continuar a viver e a ter experiências e a crescer com elas, mesmo com filhos, ou especialmente com filhos. Sempre quis que os meus filhos olhassem para mim e vissem uma mãe carinhosa, presente, mas também com mundo, com estórias de vida para contar.

Ora que só me enervei quando alguém disse que também ficava com o coração apertadinho e rematou dizendo:  "as mães são assim (algumas!)".

E eu não me contive e respondi:
Ai tantos mitos que por aí há sobre o que é ser uma boa mãe...



Este é só um deles, só um. Mas há mais, muitos mais. Quem os conhece que se chegue à frente.

8 comentários:

cvcsvg disse...

sim..é verdade..temos que viver tambem para nós..ou entao nunca estaremos a 100%

Carla R. disse...

Assim de repente, lembro-me de mitos polémicos, que a minha experiência deitou por baixo, mas acredito que não seja consensual, por exemplo, a mãe não tem sono pesado e ouve sempre o bébé, o instinto infalivel de saber porque é que o bébé chora também ainda estou para perceber. Essa das saudades durante uma viagem, também não sei muito bem o que é. Se eles estão bem e a viagem é boa... até posso pensar, até posso falar deles, mas sinto-me muito bem na minha pele e no meu coração à larga.

Anónimo disse...

Ui, tantos...
Mas isso de sentir o coração apertado de saudades acho que é normal. Não sei, nunca experimentei, nunca os deixei com ninguém por mais de um par de horas e foi só porque não havia alternativa e era o melhor para eles. Mas não me vejo a viajar ou ir de férias durante vários dias sem eles, isso não. Por várias razões, mas a principal é que os filhos são meus, estão cá porque os quisemos ter, são responsabilidade nossa e não os ia deixar a dar trabalho a outras pessoas para eu me ir divertir. Mas não critico quem o faça, cada um sabe de si e todas as acções têm consequências. Bjs

Crenteoptimista disse...

Bem, estava bem arranjada se não concordasse. Por esta altura do campeonato, em que faz parte da rotina obrigatoriamente estar uns dias sem o meu Mister, se estivesse habituada estava maluca. E para maluca já me basta as pancas que tenho. O meu filho faz parte de mim, mas não é o meu todo. E há de chegar o dia em que terá a vida dele e dias longe de mim. Só me resta educá-lo, guiá-lo e fazer figas para que se prove, no futuro, que fiz um bom trabalho nesta coisa de ser mãe.

Crenteoptimista disse...

Totó que eu sou!
Corrija-se: onde se lê "se estivesse habituada" deve-se ler "se não estivesse habituada".
Totózinha...

Anónimo disse...

Eu QUIS ir viajar com o meu marido e QUIS ir só com o meu marido. Deixamos o nosso filho, na altura com 9 meses muito bem entregue.
Não estou para fazer fretes a ninguém, não tenho qualquer pudor em dizer que não foi nada traumático ou que tenha tido consequências (please!) para mim ou para o meu filho.
Foi uma viagem importante, para mim e para o marido. Nunca quis deixar de cultivar esta parte da nossa vida, que sempre adorámos: viajar.
Claro que morri de saudades do meu bebé, mas nunca fiquei com a consciência pesada ou com ânsias de voltar. Estava muito bem entregue. Ele e nós!
Ainda noutro dia o deixei a dormir em casa das primas. Não só foi bom para nós pais como para ele, que delira com as primas. Foi o excitex total.
Mitos há muitos... E parvoíce também.

**SOFIA** disse...

eu ainda não deixei a miúda totalmente sem pai nem mãe, ainda não calhou sobretudo por motivos €€€€
no entanto ela já foi "abandonada" por mim que fui feita galdéria ver os Pearl Jam ao Optimus Alive com os meus amigos, e o pai também a "abandonou" quando foi com os amigos dele ver o Rali de Portugal com os amigos.
E um dia, não tão distante quanto isso, ela vai "abandonar-nos" para ir acampar, estudar, viajar.....

É a vida. Quem não entende, sobrevive...

Marta disse...

Eu acho que não se escolhe a nossa forma de ser mãe, é-se como se é, de acordo com a nossa natureza.
Assim sendo, acho que não há formas certas e erradas.
Umas são mais "galinhas" outras menos. Umas mais carinhosas que outras. Há aquelas que não deixam correr para não cair, outras levam a pomada no bolso.
Não há fórmulas...

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