Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O último abraço



Devíamos só lembrar das coisas boas, recordar apenas as datas bonitas e felizes. Mas as coisas más marcam-nos tanto tanto, que é impossível esquecer. A memória bem tenta proteger-nos, mas só consegue até certo ponto. Atira-nos com uma amnésia selectiva, que nos faz olhar para trás como um míope a olhar para longe, sem as suas lentes. Mas as coisas continuam lá, deixando uma ferida difícil de sarar.


Hoje o mais novo dos meus rapazes perfaz precisamente a idade que o mais velho tinha quando teve o avc.

E eu olhei para ele de manhã e tive tanta vontade de chorar. Pelo outro filho, pelos sonhos que se desfizeram, pela saudade que por vezes bate tão forte, daqueles seus 3 primeiros anos de vida, quase 4.

Têm sido anos difíceis, os nossos. Mas claro, podia ser pior, muito pior.

E nestes dias ainda fico mais irritada, comigo e com o mundo, por nos preocuparmos e nos irritarmos com merdinhas. Tantas merdinhas.


Quantas vezes desejei, pedi, implorei que o tempo voltasse atrás, ao dia anterior, só ao dia anterior. O que teria feito diferente, como o teria deixado dormir na minha cama, nos meus braços. O último beijo, o último abraço.



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Rubrica - Em casa.com



E começa assim uma nova rubrica, uma que me está a deixar em pulgas e aos pulinhos e a dar piruetas no ar. 
Obrigada desde já a quem aceitou e alinhou nesta aventura.




E começamos assim. Com a Luísa. Simplesmente Luísa.






LUÍSA é uma mulher dos tachos e do fogão, dos cheiros e dos sabores de ontem, de hoje e de sempre. É uma mulher de partilhas, de risos, de conversas com coração.

Um dia, ela lembrou-se de mostrar o que sabia, o que gostava, o que criava, a quem a quisesse seguir. E as pessoas quiseram. Muito.

E surgiu a página do fb e depois blog " No Mundo de Luísa", essencialmente um diário das suas experiências culinárias, com sabor a coisas boas, feitas com muita entrega e amizade.


E o resto fica por vossa conta.

O mote está lançado e a nova rubrica é vossa, exclusivamente vossa. Aliás só assim faria sentido.




Fase 1: apresentar-vos a minha convidada especialíssima.

Fase 2: enviarem questões, que gostariam de lhe colocar.

Fase 3: sair finalmente a entrevista e deliciarmo-nos com as perguntas e com as respostas.



Espero que gostem.





SIGAM-ME // FOLLOW ME ON


FACEBOOK  

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Forças, resiliências e dados – a minha posição sobre a co adopção por casais do mesmo sexo.



A ILGA gentilmente convidou-me a gravar um vídeo, como o pediatra Mário Cordeiro havia feito,e eu gentilmente recusei, porque não sou tão bonita quanto ele, nem falo tão bem. Nem daqui a um milhão de anos. A ILGA voltou gentilmente a convidar-me a escrever um texto, um pequeno texto, sobre a co-adopção por casais do mesmo sexo. Aí aceitei, já que me sinto mais confortável com a escrita, papel e caneta, à moda antiga. Mas eu que até me dou bem com ideias, papéis e canetas, dei por mim a não saber o que escrever. Podia fazer um statement e dizer que sou a favor e ponto. Tão simples. Mas senti que não seria suficiente.

Resolvi então escrever sobre o que está estudado e comprovado. Resolvi dizer-vos, por exemplo, que há uma divisão mais igualitária das tarefas domésticas nos casais homossexuais, do que nos heterossexuais; que há maior partilha de responsabilidades parentais por parte destes pais e que, inclusivamente, têm mais capacidades e perícias- skills, enquanto pais, com maior número de padrões de interacção com os seus filhos. E resolvi continuar…que recorrem menos à punição física do que os pais heterossexuais e usam, ao educar as suas crianças, mais técnicas positivas.

Resolvi escrever que não há mais filhos de pais homossexuais a serem homossexuais do que, comparativamente, em lares heterossexuais; não há mais perturbações de identidade de género, que as crianças não são menos inteligentes ou com uma personalidade menos bem estruturada ou com mais problemas psicológicos. Não há mais meninos, filhos de duas mães, a quererem brincar com bonecas ou a verem a Princesa Sofia, ou mais meninas, filhas de dois pais, a quererem jogar à bola ou a verem os Vingadores.

Resolvi escrever que as mães homossexuais procuram mais activamente modelos masculinos para os filhos, em comparação com as mães solteiras, heterossexuais; que a rede de suporte nestas famílias “especiais” é mais ampla e coesa; e ainda que as crianças com pais homossexuais aprendem a importância da tolerância desde sempre e também a necessidade de se respeitarem as diferenças individuais.

Filhos e filhas de duas mães são mais sensíveis, mais femininos, no sentido psicológico ou psíquico do termo. Curiosamente isto parece até contrariar o estereótipo, mais um, de que as mulheres homossexuais são pouco femininas. O lado feminino em cada um de nós é o que permite expressar sentimentos, assumir mais veemente a vida emocional. O lado feminino, que os homens também têm, mas que procuram negar, não transforma um homem numa mulher, só o torna mais sintónico, mais compreensivo com o sexo oposto.

Não há qualquer fundamento empírico que aprove ou suporte que há deficits no desenvolvimento pessoal dos filhos de pais homossexuais. Não há um único estudo que mostre ou indique uma só desvantagem em qualquer aspecto significativo. Sim, a qualidade da relação entre pais é sem dúvida considerada a variável mais importante. E sim, há um ponto negativo. O único ponto negativo são as percepções sociais.

Podia dizer-vos ainda que foram realizados estudos que mostram que a aceitação legal da co-adopção por casais homossexuais trouxe inúmeros aspectos positivos. Espero que por cá também seja estudado o impacto positivo da mudança da lei. Será um excelente sinal.

Investigadores argumentam que a legislação que permite a ambos os elementos do par serem reconhecidos legalmente como pais da(s) criança(s) aumenta o bem-estar familiar, aumenta também o bem-estar financeiro, permitindo às crianças receberem benefícios de ambos os pais e aumenta a segurança emocional, ao assegurar ou reassegurar à criança que os pais são, de facto, ambos, os seus “verdadeiros” pais. Todos podem beneficiar ao reconhecer-lhes completamente a sua relação, que não é só de par conjugal, mas também de par parental. Serão cada vez mais vistos como “reais”, o que pode ajudar e muito na diminuição dos (ainda) estigmas e preconceitos. O direito à co-adopção é um direito das crianças que lhes dá as mesmas garantias das que vivem com pais heterossexuais.

Há já largos anos que se fala desta nova forma de família. Porque não aceitar esta possibilidade sem medos ou tabus? Os estudos mostram que podemos arriscar e confiar. Os psicólogos, os psiquiatras, os psicoterapeutas, os assistentes sociais…defendem, na generalidade, esta posição. E os estudos são já muitos, tantos que só para escrever o nome dos autores, precisaria do dobro das linhas que utilizei até aqui. É que à medida que o número de crianças criadas por dois pais do mesmo sexo aumenta, aumentam também os estudos.

Podia ainda falar sobre resiliência, sobre o sentido de coragem, sobre as capacidades para lidar com a adversidade, características tão marcantes em pessoas homossexuais. Podia dizer que a invisibilidade legal de um dos pais é constrangedora, dolorosa e até embaraçosa para todos, enquanto cidadãos.

Temos de pensar em conjunto como podemos escapar a descrições fixas e negativas e saltarmos para estórias que permitam novas possibilidades. Se nós criamos a realidade a partir de práticas sociais, mudando as práticas, mudamos a realidade, porque nós vivemos num mundo com visões múltiplas, múltiplas lentes e múltiplas verdades.

Esta nova estória constrói-se em colaboração, a partir da aceitação, do perdão, da solidariedade, num mundo onde as forças, as competências e as capacidades devem ser cada vez mais valorizadas.








http://familias.ilga-portugal.pt/sofia-arriaga-forcas-resiliencias-e-dados-a-minha-posicao-sobre-a-co-adopcao-por-casais-do-mesmo-sexo

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Aventuras para contar, Alto Douro I love you, conchinhas vinhateiras, mamoas difíceis de achar e dicas de passeios, com ou sem os miúdos



Fomos de passeio para conhecer melhor o Alto Douro e viemos apaixonados por ele.


O sol estava maravilhoso, quentinho e a chuva molha parvos só apareceu no domingo, lá pelas 4 da tarde.


Os meus filhos gostam de hotéis, gostam muito.

É curioso como os hotéis exercem este fascínio em quase todos nós. Quem é que não gosta de pequenos almoços de hotel ponha o dedo no ar. Ehehehehe, ninguém! Mesmo quando é semelhante ao que temos lá por casa, num hotel sabe sempre mil vezes melhor. Porque será?


E claro, há hotéis e hotéis e este era de sonho.




Armei-me em boa alentejana que sou e comecei, lá para quinta-feira, a combinar encontros para o Porto. Sim, para nós alentejanos tudo fica "já ali". Até que o marido fez o favor de explicar que o "já ali" ainda ficava a quase 2 horas de viagem, por estradas cheias de curvas.




Desisti do Porto, claro. E fiquei-me pelo Pinhão, por Favaios, por Alijó, por Sabrosa, terra de Fernão de Magalhães, por São Martinho de Anta, terra de Miguel Torga, por Vila Real , pela Régua, por Sanfins do Douro, por Mesão Frio, por Santa Marta de Penaguião, e por um sem número de vilas, aldeias e lugarejos com vistas de cortar a respiração (sabiam que a palavra miradouro vem precisamente de mirar o Douro?).

Fomos ver como se fazia o vinho - tinha de ser, não podia faltar - fomos experimentar as postas à maronesa (só tinha ainda comido as mirandesas), fomos a todas as capelinhas que encontrámos pelo caminho (p. ex. a Capela de Nossa Senhora da Azinheira, com uma das mais belas vistas do concelho de Sabrosa) e maravilhámo-nos com as encostas cheias de vinhas, com os muros de pedra e com a paz daqueles lugares .




Só entrei numa loja na Régua e comprei um casaquinho da Foque. Não consegui resistir (esta loja, Joaninha, sem página do facebbok, vende entre outras marcas, Foque, Pili Carrera e Laranjinha). O meu marido ia-me matando, mas só um bocadinho (foi mesmo só num pulinho, comprei e ups, passou, continuámos a viagem cultural).




A certa altura eles só queriam voltar para o Hotel, para aproveitarem mais um bocadinho aquele espaço maravilhoso. Como é que funciona uma família numerosa num hotel? Funciona com 2 quartos com ligação, os mais velhos num e os mais novos connosco. O Vicente numa caminha ao lado da nossa e a Concha entre nós - não valia de todo a pena ocupar o quarto com mais uma cama, pois sabíamos muito bem onde é que ela ia acabar por ficar. Funciona com a mãe a pedir para não saltarem em cima da cama, com os mais pequenos deliciados com os chinelos de quarto, com os funcionários cheios de sorrisos e com a responsável máxima pelos pequenos almoços a ter um carinho especial por esta família "cheia de rapazes e com uma princesinha no fim". "Deve dar muito trabalho, não?" e eu digo que sim e não, devolvendo um sorriso cúmplice, como forma de agradecimento a quem nos tratou tão bem.




E nós que marcámos uma viagem complicada à Argentina- porque não conhecíamos lá ninguém e cá em Portugal não havia o roteiro que nós queríamos, um roteiro criado propositadamente para irmos até San Juan, ao Parque Nacional de Talampaya e Parque Provincial de Ischigulasto, "só" para ver importantes descobertas arqueológicas e palenteológicas , quando soubemos da Mamoa não parámos descansados sem a visitar. Sim, gostamos de coisas velhas, muito velhas:)

O sítio não está bem marcado, o local não está tão bem preservado quando deveria, mas valeu a pena. E na procura pela mamoa ainda nos rimos imenso com as tentativas frustradas para a encontrar.

Fomos ainda à necrópole das Touças, ou cemitério dos Mouros, mas já não conseguimos tirar fotos, porque o tempo começou de facto a piorar muito, avisando que era hora de voltar para casa.


Fomos conhecer o Alto Douro. Voltámos apaixonados por ele.



A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade na categoria de paisagem cultural.
Situa-se no nordeste de Portugal, protegido dos ventos húmidos do Atlântico pelas montanhas do Marão e Montemuro que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares. Apresenta-se circundada a Norte por Trás-os-Montes, a Oeste pelo Minho e pelo Porto e a Este pela Região espanhola de Castela e Leão.
As vinhas plantadas em socalcos e terraços nas encostas montanhosas do vale do Douro, estendem-se por 250 mil hectares desde a Régua até Barca d’Alva abrangendo 4 distritos, e os concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó, Sabrosa, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa, num total de 170 freguesias do Baixo Corgo, o Cima Corgo e o Douro superior.
Esta região, que é banhada pelo Rio Douro e faz parte do chamado Douro Vinhateiro, produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o mundialmente célebre vinho do Porto.











sexta e sábado















De noite pularam e pularam e pularam.
De manhã foram apreciar as vistas, com os seus cabelos à cientista maluco
 e lindos pijamas Espiguilha

































Santa Marta de Penaguião é considerada um paraíso.
É abraçada por duas serras e dois rios que a transformam na mais bonita concha duriense.
Uma Conchinha a visitar a Concha vinhateira













Domingo











































No percurso de S. Martinho de Anta podemos ainda encontrar a Mamoa de Madorras com vestígios de pinturas e gravuras em alguns dos seus esteios, símbolo máximo do Megalitismo em Sabrosa.
A preocupação com a vida para além da morte levou os Homens Pré-Históricos a construir estes dólmens ou antas reservados à deposição dos corpos ou restos ósseos de um número restrito de indivíduos.


Quanto à necrópole esta é constituída por cinco sepulturas, que apesar do mau estado de conservação, não correm o risco de ruína total. Destas três são duplas e duas simples. Cronologicamente estão todas associadas à Alta Idade Média, mais concretamente ao período da reconquista, ou seja, séculos X a XI. 


CS Vintage House Hotel,um espaço magnífico com ares palacianos, vistas de cortar a respiração, logo pela manhã, um bar imponente, um ambiente super acolhedor, aconselhado por uma escapadinha romântica ou para uma estada em família.


Dia 1. Concha com vestido e colete comprados em Badajoz.
Dia 2. Concha com vestido Amor-Perfeito

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Porque é que as mães chegam muitas vezes atrasadas e deviam ser SEMPRE desculpadas por isso


1 - A minha filha quis vestir-se sozinha e não posso dizer-lhe que não quando ando a incentivá-la a ser autónoma.

2 - Estávamos a entrar no carro quando o meu filho se lembrou de pedir para fazer cocó, várias vezes seguidas.

3 - Não conseguia encontrar as chaves do carro, nem a chucha do bebé, nem a minha sanidade mental.

4 - Estivemos cerca de 15 minutos a decidir se ouvíamos os Caricas, a Xana Toc Toc ou a Rádio Comercial.

5 - Um dos sapatos da miúda eclipsou-se por artes mágicas. Sinceramente acho que nos assaltaram a casa durante a noite, enquanto dormíamos, e levaram-no. Só pode. Para quê? Não faço ideia. Talvez para fazerem chantagem, pedirem resgate ou para uma qualquer experiência científica. Pior do que isto só mesmo o insondável mistério das meias desaparecidas.

6 - O meu filho mais novo achou que era uma excelente altura para saber como nasciam os bebés.

7 - E o meu mais velho achou que era uma excelente altura para lhe contar a verdade.

8 - Ninguém pareceu ouvir-me dizer "Temos de ir!!", embora eu o tenha repetido cerca de 22 vezes seguidas, com o volume no máximo e ares esgazeado.

9 - O meu filho lembrou-se, mesmo à saída, que tinha prometido ao amiguinho levar o carrinho verde para a escola. Olhe que promessa de escuteiro é para cumprir. Sim, ele só tem 12 meses, mas há-de ser escuteiro um dia. E sim, ele ainda não fala, mas andam a praticar a leitura de mentes como projecto educativo.

10 - Os meus filhos decidiram começar a discutir sobre qual é que levava as meias do Homem Aranha, sobre qual deles é que era o Hulk e qual era o Homem de Ferro. Mas estabeleceram logo entre eles que eu era a Mulher Invisível. Indubitavelmente.

11 - Não conseguia encontrar o meu iphone. Eu NÃO posso sair de casa sem o meu iphone. Por causa dos miúdos, claro.

12 - O meu filho ficou com febre a caminho do colégio.

13 - O meu cão comeu o trabalho de casa do meu filho e teve uma indigestão. Ainda tentámos colar os bocadinhos, mas pareceu-nos muito pouco higiénico.

14 - O meu filho não quis sair de casa sem o trabalho de casa e eu...oh, eu fiquei a dar banho ao cão.

15 - O meu filho lembrou-se que se esqueceu que tinha o projecto de ciências para entregar.

16 - A minha filha decidiu fazer um desenho para si chefe. Mesmo à hora de sairmos de casa. Olhe que coisa mai linda!

17 - Não conseguia encontrar o meu filho. Parece mentira, mas é verdade. Está constantemente a acontecer-me. Não, não fui eu que o encontrei. Eu estive simplesmente a fazer chantagem durante 20 minutos, para que aparecesse. Finalmente acertei no boneco preferido da última meia hora.

18 - O meu filho de 7 quis entrar no carro pela mesma porta, ao mesmo tempo, que o meu filho de 3. Ainda por cima estava a chover. Sim, claro que é um facto relevante.

19 - A minha filha fez uma birra do tamanho da minha neura, que tinha de ser ela a colocar o cinto da cadeira. Sim chefe, ainda estamos a trabalhar naquilo da autonomia.

20 - Juro que tinha uma desculpa importantíssima para chegar tarde. Só que não me lembro qual. Perdi a memória e não há meio de a encontrar. Ser mãe é dose.








SIGAM-ME // FOLLOW ME ON


FACEBOOK  

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Mãe, esta é para ti



A minha mãe anda muito preocupada com as minhas fotos. E não é a única.

Para além de não ter ainda o iphone - por este andar vou tê-lo no meu aniversário, em Setembro - andei a mexer na câmara e nos efeitos da câmara fotográfica do samsung e desestabilizei aquilo tudo. Só pode. As fotos estão cada vez mais estranhas. 


Portanto mãe-querida-que-estás-longe, aqui tens novas fotos dos teus netos.


Estes dois juntos são o paraíso e o inferno. A sério.

Hoje discutiam de berros e lágrimas e tudo e tudo para decidir quem saía pela porta da rua primeiro. Parece mentira, mas é verdade. As mães atrasam-se por cada coisa!

E se hoje estavam de costas voltadas ou engalfinhados, ontem descobriram uma maleta de pinturas de uma boneca e foram-se ao verniz, juntinhos, juntinhos. Muito amigos, muito cúmplices, pintaram as unhas a si, ao outro, ao pai...um regabofe pegado.


E eu ontem estava em dia sim, afinal era o dia de anos do mais velho - 13, já sabiam?!?1

Portanto, deixei-os pintar a manta, que não é assim coisa de todos os dias cá por casa.


Resultou nestas fotos deliciosas.


Ser mãe é cansativo. Mas tããããããoo bom!












Vicente: pullover e calças Knot
Concha: gola alta Gocco, túnica Letras Bordadas,
calções e merceditas e colete comprados em Espanha -adoroooo




E já que a mãe estava a fazer pendant nas cores, tinha de mostrar o presente lindo que recebi da Fio a Pavio, e que estreei ontem. Foi muito elogiado!
Obrigada:)

Tirar fotos a moi-même foi muiiiito, mas muiiiiiito mais complicado!










terça-feira, 21 de janeiro de 2014

13 anos contigo e a surpresa que adoraste



Já tivemos alguns aniversários especiais, como a viagem de autocaravana ou a saída à disconight.

Este ano não havia nada,não tinha ideias e o dia estava a chegar galopantemente rápido. Rapidíssimo.


Não queria presente, queria apenas ser surpreendido e queria jantar Pizza Hut.

Juntei tudo e o travesseiro trouxe-me a resposta.




E hoje foi surpreendido, um pouco depois das 13h, na sala de aula, ele e os colegas, pelo rapaz da pizza (giro, novinho e supersimpático, por sinal).




Não é nada de mais. Mas baterem à porta, ser um rapaz da pizza a perguntar pelo Afonso e entregar várias pizzas familiares, das que ele gosta, com um postal dos pais, não é todos os dias.




Eu e o pai decidimos não entrar, ou seja, ele não nos viu e eu perdi aquele momento mágico. Foi uma opção, que faz parte ou fazia parte do plano. Foi o rapaz da pizza que me contou que ele ficou com cara de quem não estava a perceber nada e depois com um sorriso rasgado, de orelha a orelha.




O postal começava assim:




Deixa-me ver-te...

Estás a corar e com ar surpreendido?

Óptimo!!!

Era mesmo isso que nós queríamos.

Espero que tenhas gostado da surpresa e que te lembres dela para sempre.







Só o fui buscar quando as aulas acabaram. Vinha super feliz. E sabem do que é que ele gostou mesmo mais? Do postal, que num das partes de dentro não tinha nada e eu escrevi: Pede aos teus amigos e professores que assinem aqui!




E disse-me que nunca mais se ia esquecer desta surpresa. E disse também que a amiga Inês frisou várias vezes que nunca mais se iria esquecer da cara dele quando o rapaz da pizza chegou à sala. Impagável.

E disse ainda que eu tinha sempre tão boas ideias (ahhh, e o Manel disse logo que também queria a mesma surpresa, quando fosse ele, só que para ele teria de ser com hambúrguer)




E pronto, uma pequena, pequeníssima ideia que o deixou muito feliz.

É muito bom sentir que as pequenas coisas podem mesmo fazer a diferença.













Parabéns meu querido Afonso. 13 anos é uma idade linda - e chatinha, chatinha.
Amo-te muito, desde antes de te conhecer.
Conheceste-me por dentro e embalei-te ao som do meu coração.
Juntos dançámos e continuamos a dançar a maravilhosa e complicada dança da vinculação.
A acertar o passo há tantos anos e para o resto da vida.

Parabéns meu rapaz.







ps: e agora estamos à espera que decida onde quer ir jantar!! Humpffffffffff
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...