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sábado, 27 de setembro de 2014

Roadtrip II - Segóvia



A cidade que brilha a 1000 metros de altitude, como uma ilha que se eleva no planalto castelhano.

As ruas estreitas e labirínticas que albergam templos, palacetes e casarões.

As casas antigas com fachadas decoradas com arabescos em relevo chamados "esgrafiados segovianos", que dão um toque especial e único.


E o seu aqueduto. Ai o seu aqueduto. Ficamos sem palavras quando nos aproximamos e vemos este aqueduto romano de dois níveis, um dos melhores monumentos da era romana da Espanha. Com 28,5 metros de altura no ponto mais alto e 15 km de extensão, dos quais muitos passam por baixo de terra, esta engenhosa obra de mais de 2000 anos de idade parece inacreditável. Uma fabulosa proeza da engenharia, completamente construída sem argamassa durante o reinado de Augusto no século 1 d.C. 

- Do lado direito da construção há umas escadas que valem a pena ser subidas, já que a vista é maravilhosa e oferece umas fotografias de sonho.

Para além do aqueduto temos o famoso Alcazar, um deslumbrante forte medieval do século XI que inspirou o design do castelo de conto de fadas da Disney (dizem que não é lenda e que é mesmo verdade). Uma das melhores fortalezas mouras na Espanha que está localizada no coração de um dos mais importantes grupos de edifícios medievais do país. Conseguimos facilmente recuar no tempo e imaginar os torneios que já ocorreram ali e os cavaleiros heróicos que lutaram na corte dos Reis de Castela que governaram em Segóvia.


E ainda temos a impressionante Catedral da cidade (que fica na Plaza Mayor, onde Isabel, a Católica, foi proclamada rainha), a última catedral gótica construída em Espanha e conhecida como 'A Dama das Catedrais'. A torre do sino tem mais de 100 metros de altura e impressiona.



Antes de partir quisemos sentar um pouco numa esplanada junto ao aqueduto e admirar o vai e vem dos jovens de liceu, percebendo que era um point da malta jovem.

Segóvia, a cidade eclética que tem um aqueduto romano, uma catedral gótica e um palacete árabe a poucos minutos uns dos outros.


Segóvia, a cidade a cerca de 1 hora de Madrid que exige uma visita. A cidade (Segóvia velha e aqueduto) que é considerada Património Mundial protegido pela UNESCO desde 1985.




Era hora de voltar a seguir viagem. Partimos para Madrid através da Serra de Guadarrama, que é a elevação principal da Cordilheira Central, da qual a serra da Estrela é o prolongamento ocidental.

Há um túnel de 3km que corta a serra, mas nós fomos por cima, pela estada nacional, passando pelo puerto, ou seja, o ponto mais alto da serra.





O que ficou por fazer?




Almoçar ou jantar um conchinillo, um leitãozinho criado e preparado de um modo muito especial, é servido assado e é a especialidade local. Dizem que carne mais tenra não pode haver.

Também se pode optar pela famosa sopa castelhana, outro prato tradicional da Segóvia e super simples: um caldo que leva alho, pão, ovos e pimentão. Para finalizar o tour gastronómico temos o ponche segoviano, um biscoito doce com creme de baunilha, marzapã e açúcar.


Real Sítio de La Granja de San Ildefonso

Localizado a 11km de Segóvia, na estrada para Madrid, fica San Ildefonso, uma aldeia de Segóvia que se encontra na Serra de Guadarrama, a uns 70 Km de Madrid e que alberga o Palácio Real. O palácio, de estilo barroco, foi construído durante o reinado de Felipe V. Durante anos, até ao reinado de Alfonso XII, o palácio servia de residência de Verão da Família Real Espanhola. Felipe V em 1721 tentou recriar uma espécie de miniatura de Versailles. E agora é considerado património nacional. O palácio está rodeado por extensos jardins, cerca de 1500 hectares, com 26 fontes e esculturas mitológicas de chumbo, ainda que pintadas a bronze.



Palácio Real de Riofrío

O Palácio Real de Riofrío, de estilo italiano, encontra-se na província de Segóvia, a 80 km de Madrid e a 10 da cidade de Segóvia. É a excursão perfeita para passar um dia muito agradável vendo um edifício que é património cultural de Espanha, ao mesmo tempo que se desfruta da paisagem. A rainha Isabel de Farnesio deu ordem de construção desta residência real de Verão em 1752, se bem que quase não viveu neste recinto. 

Segundo consta, Fernando VI, permitiu a Isabel de Farnesio, segunda esposa de Felipe V, construir este palácio para mantê-la afastada da Corte em 1751. Mas antes do fim das obras, Fernando VI morreu e Carlos III subiu ao trono, pelo que Isabel de Farnesio voltou de novo para o Palácio de la Granja. Também se conta que, mais tarde, Francisco de Asís, marido de Isabel II, cansado das infidelidades da esposa, a mudou para ali. Depois foi utilizado como abrigo para os Reis, quando estes iam caçar a Riofrío. Prece que Alfonso XII também lá viveu quando fez o luto pela esposa María de las Mercedes

Pode-se visitar o palácio que se encontra em perfeito estado e um museu de caça, já que este palácio está rodeado de muitos hectares de bosque onde ainda se podem ver veados.


A área à volta de Segóvia está cheia de terreolas com castelos medievais, palacetes e casas nobres, incluindo Coca, Cuellar, Maderuelo, Sepúlveda, Ayllón, Turéganoo e Pedraza de la Sierra e ainda o Parque Natural de las Hoces del Rio Duratón, um lugar maravilhoso que às vezes faz lembrar o Grand Canyon do Colorado, só que mais pequeno. Tem a maior reserva de abutres leonados do norte de Espanha, e é espectacular vê-los de tão perto.





















Ver o primeiro post, Roadtrip Ávila, aqui

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